A Mudança: Unificação de 5 tributos em 2 (um federal e um estadual/municipal). Simplifica o compliance, mas exige adaptação total do ERP.

Impacto Logístico: As transportadoras poderão se creditar integralmente de insumos essenciais (combustível, peças, pneus, ativos imobilizados), o que reduz o custo efetivo da operação.

Cronograma: Testes em 2026 (alíquota 0,1% e 0,9%), extinção PIS/COFINS em 2027 e transição completa até 2033.

A Mudança: O imposto passa a ser devido no local de consumo/entrega, não mais na origem/emissão.

Impacto Logístico: Encerra-se a era de abrir filiais em estados apenas por incentivos fiscais (guerra fiscal).

Ação Necessária: Redesenhar a malha logística focando puramente em nível de serviço e menor custo de frete (rota otimizada). CDs tendem a migrar para perto dos grandes centros de consumo.

A Mudança: Ao liquidar um pagamento (Boleto/Pix/Cartão), o banco separa automaticamente a parcela de IBS/CBS e envia ao governo.

Impacto Financeiro: O transportador recebe apenas o valor líquido. Isso elimina a inadimplência fiscal, mas retira o "float" (usar o dinheiro do imposto como capital de giro até a data do recolhimento).

Ação Necessária: Revisar contratos com clientes para encurtar prazos de recebimento e reavaliar a necessidade de capital de giro.

A Mudança: Combustíveis continuam sendo tributados na refinaria (monofásicos), mas a lei garante o direito a crédito para uso produtivo.

Impacto Operacional: O crédito sobre o diesel pode representar uma recuperação de ~15% a 20% do custo, vital para a margem.

Risco de Compliance: O crédito só é válido se a documentação fiscal (NF-e de compra e MDF-e da operação) estiver perfeitamente vinculada e válida.